O Museu Nacional de Arqueologia de Benguela recebe, até 31 de Setembro, a exposição “A Conquista do Cosmos”, inteiramente dedicada ao mestre do surrealismo Salvador Dalí, numa iniciativa conjunta da FUNIBER, Universidade Europeia do Atlântico, Embaixada do Reino de Espanha em Angola, Universidade Internacional do Cuanza, ENSA – Seguros de Angola, AJS e do próprio Museu.
A entrada, de acordo com uma nota enviada à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, é gratuita, abrindo as portas a estudantes, professores, apreciadores de arte e ao público benguelense.
Depois de Luanda e Huíla, Benguela torna-se a terceira etapa do roteiro nacional que apresenta 11 gravuras originais do artista espanhol, produzidas em 1974, numeradas e assinadas pelo autor, integrando uma edição limitada de apenas 195 exemplares em todo o mundo.
Na cerimónia de abertura, o vice-governador da Província de Benguela, Adilson Gonçalves, sublinhou o impacto cultural do evento. “Para a província de Benguela, esta exposição representa um marco cultural que reforça o nosso compromisso com a promoção da arte, da cultura e do intercâmbio internacional”, referiu, citado no documento.
O comunicado de imprensa destaca também o reitor da Universidade Internacional do Cuanza e representante da FUNIBER, Carlos Jelvez Martinez, que falou sobre a importância do ciclo cultural que vem a enriquecer várias províncias com obras de grandes mestres da arte universal. “Este ano, o privilégio recai sobre a genialidade de Salvador Dalí, com a série ‘Conquista do Cosmos’”, realçou.
Já o presidente da Comissão Executiva da ENSA, Mário Mota Lemos, frisou o compromisso da empresa com a cultura, considerando que “a iniciativa simboliza o desejo de aproximar Angola das grandes manifestações artísticas mundiais, contribuindo para o enriquecimento do património cultural e para a formação de uma sociedade mais culta e cosmopolita.”
Parte do acervo da FUNIBER, a série “A Conquista do Cosmos” revela um Dalí maduro e visionário, onde técnica e imaginação se cruzam em plena harmonia, convidando o visitante a um mergulho no universo onírico de um dos mais influentes artistas do século XX. O evento consolida Benguela como referência cultural em Angola, ao mesmo tempo que reforça a ligação do país à produção artística internacional.
