TAAG acelera renovação da frota e aposta em Luanda e Icolo e Bengo como hub regional

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola está a receber, em média, uma nova aeronave a cada dois meses, num processo acelerado de reforço e modernização da frota que visa reposicionar a companhia como uma referência da aviação em África. Segundo uma nota a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, a transportadora angolana já…
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A transportadora angolana já incorporou, nos últimos dez meses, quatro novas aeronaves, sendo três Airbus A220, direcionados sobretudo para rotas regionais, e um Boeing 787 Dreamliner para voos intercontinentais.
Economia

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola está a receber, em média, uma nova aeronave a cada dois meses, num processo acelerado de reforço e modernização da frota que visa reposicionar a companhia como uma referência da aviação em África.

Segundo uma nota a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, a transportadora angolana já incorporou, nos últimos dez meses, quatro novas aeronaves, sendo três Airbus A220, direcionados sobretudo para rotas regionais, e um Boeing 787 Dreamliner, vocacionado para voos intercontinentais.

O plano estratégico da empresa prevê que, até ao final de 2025, a frota seja reforçada com mais quatro aparelhos – um A220 e três B787. Caso o calendário seja cumprido, a TAAG terá adicionado oito aviões novos num período de apenas 16 meses, um marco inédito na história recente da companhia.

Este esforço de modernização tem como objectivo “consolidar Luanda como hub regional de aviação” e posicionar a TAAG entre as transportadoras mais competitivas do continente, apostando em eficiência operacional, qualidade de serviço e diversificação de destinos.

A estratégia está também alinhada com a inauguração do novo Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, infra-estrutura com capacidade para movimentar até 15 milhões de passageiros por ano. O novo terminal é visto como plataforma essencial para que a TAAG consiga expandir a rede, atrair novas parcerias e ganhar protagonismo face a concorrentes africanos já consolidados, como a Ethiopian Airlines e a South African Airways.

Com este plano, a companhia procura responder à pressão de modernização num sector cada vez mais competitivo, ao mesmo tempo que sinaliza ao mercado a intenção de transformar-se num player relevante da aviação comercial africana.

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