TAAG troca escritório de Lisboa por modelo de agenciamento

A representação em Lisboa da TAAG - Linhas Aéreas de Angola - doravante, para o regime de agenciamento GSA (General Sales Agente), com os serviços a estarem concentrados numa entidade especializada, mantendo-se apenas em Portugal uma “equipa mínima essencial”. Num comunicado enviado à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, a companhia angolana de bandeira justifica a medida com…
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Para a companhia aérea angolana, o formato revela-se mais eficiente, economiza custos e é mais ágil para lidar com volatilidade de mercados, tendo já sido aplicado com sucesso em três representações.
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A representação em Lisboa da TAAG – Linhas Aéreas de Angola – doravante, para o regime de agenciamento GSA (General Sales Agente), com os serviços a estarem concentrados numa entidade especializada, mantendo-se apenas em Portugal uma “equipa mínima essencial”.

Num comunicado enviado à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, a companhia angolana de bandeira justifica a medida com o facto de que, depois de uma análise de custos, terem chegado a conclusão de que as escalas internacionais no modelo tradicional [escritório + staff] eram bastante onerosas e poucos flexíveis para situações de crise (como a pandemia) ou a volatilidade do mercado.

“Este conceito foi adoptado com sucesso em várias escalas da Companhia e é agora implementado na escala de Lisboa, que será gerida pela entidade Summerwind GSA”, acrescenta a TAAG, adiantando que “o modelo GSA demonstra ser o formato mais eficiente, com maior economia de custos e mais ágil para lidar com volatilidade de mercados externos”.

A companhia sublinha ainda que a implementação do modelo tem trazido resultados “bastante positivos”, ao nível do desenvolvimento do negócio da transportadora aérea nacional, como “um maior volume de receitas e mais atractividade comercial nas suas escalas”.

Madrid (Espanha), Brasil e África do Sul são as delegações onde a TAAG já aplicou, “com sucesso”, o modelo de agenciamento GSA, tendo mantido uma equipa mínima essencial, explica a companhia no documento enviado à FORBES, referindo igualmente que, “sendo a empresa uma sociedade anónima (SA), que não recebe dotação orçamental”, está incumbida em tornar a sua operação rentável de forma sustentável, adoptando as melhores práticas de gestão, compliance e atingindo níveis de desempenho e eficiência ajustados ao contexto competitivo do sector da aviação.

Sobre a associação ou eventual grau de parentesco entre o “CEO” (director executivo) da Summerwind, Federico Lledo Soria e o CEO da TAAG, Eduardo Fairen Soria, a companhia de bandeira nacional explica que “Soria é um apelido muito comum em Espanha e que não existe nenhuma ligação familiar entre os dois gestores”.

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