A representante da multinacional britânica Telecel Mobile Group em Bissau, Eleonor Azar, anunciou a conclusão da aquisição da MTN na Guiné-Bissau, numa cerimónia pública que teve lugar na capital. A MTN, que operava no país há 20 anos, faz agora parte do portefólio da Telecel Mobile, uma multinacional de telecomunicações com presença em mais de 20 países, principalmente na África.
Durante o evento, Eleonor Azar destacou a importância histórica da aquisição para a Telecel e para a Guiné-Bissau. “Estamos diante de vós com orgulho e otimismo para anunciar a aquisição bem-sucedida da MTN pelo grupo Telecel Mobile”, afirmou Azar. A aquisição marca um ponto de viragem para a Telecel Mobile, que pretende expandir e modernizar as infraestruturas de telecomunicações no país.
A MTN, uma subsidiária da Spacetel, estava na Guiné-Bissau desde 2004 e anunciou a sua saída em 2023 como parte de uma estratégia que inclui a retirada também da Guiné-Conacri e da Serra Leoa, focando-se agora em mercados como Gana e Nigéria. Até agosto de 2023, a MTN detinha cerca de 30% da quota de mercado de telecomunicações móveis na Guiné-Bissau, de acordo com a Autoridade Reguladora Nacional (ARN).
Eleonor Azar sublinhou que a operação vai além de uma simples mudança de proprietário, representando um “compromisso reafirmado” da Telecel com o desenvolvimento tecnológico e económico do país. A Telecel Mobile pretende introduzir as mais recentes tecnologias, melhorar a cobertura, a velocidade e a conectividade, visando o crescimento das pessoas e das empresas na Guiné-Bissau.
De acordo com a Lusa, O valor da transação entre a MTN e a Telecel Mobile não foi divulgado. Além da Telecel e da MTN, a francesa Orange também opera na Guiné-Bissau, num mercado estimado pela ARN em cerca de um milhão de utilizadores.