Angola deve fazer muito trabalho para que o turismo alcance taxas muito mais elevadas do Produto Interno Bruto que são comuns noutros países, onde chegam a ultrapassar os 10%, defende fundador da cadeia hotéis Yona, Jaime Freitas.
Falando no painel “hospitalidade – Negócio & Lazer, durante Forbes África Lusófona Annual Summit, Jaime Freitas considerou que Angola tem muito a fazer.
“É, de facto, verdade que temos um país maravilhoso, temos tudo para que o turismo possa ser um sucesso, mas temos que criar as estruturas e as condições para que os turistas nos visitem, temos que ser competitivo. No âmbito dessa estruturas, temos que ter atenção àquilo que é a segurança e a saúde do próprio turista. Os hotéis e resorts devem funcionar serviço que marca o cliente”, detalhou.

O fundador da cadeia hotéis Yona diz que há oportunidades, trabalho que deve ser desenvolvido e muito investimento que é requerido.
“Eu sei que o empresariado nacional tem dificuldades, que precisa de crédito e que terão que ser encontrado mecanismos para que esse crédito seja concedido pelo menos aos pequenos e médios empresários, porque o país não se pode não pode desenvolver só com investimento estrangeiro”, precisou.
Jaime Freitas afirmou que “teremos que acreditar no investimento nacional e naquilo que vai efectivamente criar o emprego, gerar riqueza e aumentar a participação desse sector na criação de emprego no desenvolvimento do país.