Diversificar a força de trabalho, colocando mais angolanos em cargos de liderança, e fazer crescer a empresa, são as grandes ambições de Jorge Vazquez, o novo CEO da Africell Angola.
Em conversa, há dias, com jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social angolanos e estrangeiros, o novo homem forte da mais recente operadora de telefonia móvel no país explicou que para que mais angolanos aparecem em cargos de chefia na empresa, será feita uma aposta na formação, “por entender não haver tantos profissionais locais capacitados no mercado, capazes de assumirem estes postos”.
“A Africell tem muito a oferecer à comunidade, em termos de tecnologia. Estou muito animado com Angola. O nosso plano é termos cada vez mais angolanos na empresa e em lugares de responsabilidade”, enfatizou o gestor.
Sobre a concorrência, Vazquez diz que prefere olhar primeiro para a Africell, antes de se focar em outros [operadores]. “Há coisas que no último ano e meio já conseguimos fazer. Então, precisamos ainda olhar para aquilo que estamos a fazer bem e para aquilo que precisamos de melhorar, antes de olharmos para os nossos concorrentes”, frisou. Do que há a melhorar, indicou, é o capital humano.
“Estamos apostados em dar formação e capacitar as pessoas”, reiterou.
Com cerca de 25 anos de experiência na indústria de telecomunicações, liderando equipas diversificadas em várias funções, em Huston, Texas (Estados Unidos da América), Jorge Vazquez exerce efectivamente as funções de CEO da Africell para Angola desde 25 de Setembro último.
Iniciou a sua carreira de vendas na AT&T, uma holding multinacional americana de telecomunicações, com sede em Dallas, Texas. Em seguida mudou-se para Cricket Wireless Communications, subsidiária da AT&T, como director de vendas, a gerir P&P de ponta a ponta e funções de suporte.
Já desempenhou também o cargo de director-geral da Leap Wireless, outra subsidiária da AT&T, por mais de 14 anos. Supervisionou o lançamento de negócios e orientou o seu crescimento com foco no fornecimento de serviços sem fio, acessível a clientes que, de outra forma, não o poderiam pagar.
Na sua função mais recente, foi vice-presidente da Mobilelink, revendedora da Cricket Wireless Communications.