“Torto Arado” de Itamar Vieira Júnior nomeado para o Prémio Booker Internacional

O escritor brasileiro Itamar Vieira Júnior é um dos 13 nomeados para a edição deste ano do prémio Booker Internacional, com o romance “Torto Arado”, vencedor do Prémio Leya, aqui traduzido do português para “Crooked Plow”, por Johnny Lorenz. O Prémio Booker Internacional anunciou hoje os nomeados para a edição deste ano, revelando que os…
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O romance “Torto Arado” venceu o Prémio Leya 2018, foi publicado em 2019 e conquistou o Prémio Oceanos em 2020.
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O escritor brasileiro Itamar Vieira Júnior é um dos 13 nomeados para a edição deste ano do prémio Booker Internacional, com o romance “Torto Arado”, vencedor do Prémio Leya, aqui traduzido do português para “Crooked Plow”, por Johnny Lorenz.

O Prémio Booker Internacional anunciou hoje os nomeados para a edição deste ano, revelando que os 13 livros são de autores provenientes de 12 países e 10 línguas.

Os nomeados da edição do prémio, que distingue uma obra literária traduzida para o inglês e publicada no Reino Unido ou na Irlanda, são o romancista ucraniano Andrey Kurkov, com “The Silver Bone”, o escritor venezuelano Rodrigo Blanco Calderón, com “Simpatía”, a argentina Selva Almada, com “Not a River”, a peruana Gabriela Wiener, com “Undiscovered” (traduzido para o inglês pela brasileira Júlia Sanches), e a polaca Urszula Honek, com “White Nights”.

Os restantes nomeados nesta lista longa são o romancista sul-coreano Hwang Sok-yong, com o livro “Mater 2-10”, a neerlandesa Jente Posthuma, com a obra “What I’d Rather Not Think About”, o brasileiro Itamar Vieira Júnior, com o romance “Crooked Plow”, o italiano Domenico Starnone, com “The House on Via Gemito”, a também escritora italiana Veronica Raimo, com “Lost on Me”, o escritor albanês Ismail Kadare, com o livro “A Dictator Calls”, a alemã Jenny Erpenbeck, com “Kairos”, e a sueca Ia Genberg, com “The Details”.

O romance “Torto Arado” venceu o Prémio Leya 2018, foi publicado em 2019 e conquistou o Prémio Oceanos em 2020.

A selecção do júri inclui “livros que falam de coragem e bondade, da importância vital da comunidade e dos efeitos da resistência à tirania”, segundo Fiammetta Rocco, administradora do Prémio Booker Internacional.

Segundo a organização, diz a Lusa, um quarto da lista é escrito por autores sul-americanos, com livros representando o Brasil, a Argentina, o Peru e a Venezuela.

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