Transações suspeitas nos casinos de Macau caem 20,8% até Março

O número de transações suspeitas registadas em casinos de Macau nos primeiros três meses de 2025 caiu 20,8% em comparação com igual período do ano passado, esta Terça-feira  anunciado. O Gabinete de Informação Financeira (GIF) revelou que as seis operadoras de casinos em Macau submeteram, no total, 891 participações de transações suspeitas de branqueamento de…
ebenhack/AP
O Gabinete de Informação Financeira (GIF) revelou que as seis operadoras de casinos em Macau submeteram, no total, 891 participações de transações suspeitas de branqueamento de capitais ou de financiamento do terrorismo.
Economia

O número de transações suspeitas registadas em casinos de Macau nos primeiros três meses de 2025 caiu 20,8% em comparação com igual período do ano passado, esta Terça-feira  anunciado.

O Gabinete de Informação Financeira (GIF) revelou que as seis operadoras de casinos em Macau submeteram, no total, 891 participações de transações suspeitas de branqueamento de capitais ou de financiamento do terrorismo.

Num comunicado, o GIF apontou para “a diminuição do número de participações de transações suspeitas reportadas pelo sector do jogo” durante o primeiro trimestre como a principal razão para uma queda de 15,8% no número total.

Entre Janeiro e Março, o gabinete recebeu 1.230 participações, sendo que 72,8% vieram das concessionárias de casinos, enquanto 19,7% vieram de bancos e seguradoras e 7,9% de outras instituições e entidades.

Os sectores referenciados, incluindo lojas de penhores, joalharias, imobiliárias e casas de leilões, são obrigados a comunicar às autoridades qualquer transação igual ou superior a 500 mil patacas (cerca de 55 mil euros).

Em 2024, o GIF tinha recebido 5.245 participações, sendo que a maioria vieram dos casinos do território: 3.837, mais 11,8% do que no ano anterior e um novo recorde.

“Este aumento deveu-se principalmente à recuperação económica e ao aumento significativo do número de chegadas de visitantes em 2024”, disse o GIF em fevereiro, numa resposta a questões da Lusa.

As denúncias envolveram questões como “a conversão de fichas sem ou com actividades mínimas de jogo, a conversão de fichas em nome de terceiros [ou] a troca de moeda/conversão de dinheiro”, acrescentou o gabinete.

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