Transformação digital faz parte do plano estratégico do Banco de Cabo Verde

A transformação digital e as ameaças cibernéticas são dois dos eixos do novo plano estratégico do Banco de Cabo Verde (BCV), que está em preparação para o período 2026-2029, informou a instituição, no relatório de actividades. “No ano de 2024, deu-se início ao processo de elaboração do novo plano estratégico do banco, num contexto de…
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No âmbito da prevenção da lavagem de capitais e combate ao financiamento do terrorismo, o BCV “criou um núcleo dedicado, lançou um questionário de autoavaliação para os bancos e intensificou a cooperação nacional e internacional”.
Economia

A transformação digital e as ameaças cibernéticas são dois dos eixos do novo plano estratégico do Banco de Cabo Verde (BCV), que está em preparação para o período 2026-2029, informou a instituição, no relatório de actividades.

“No ano de 2024, deu-se início ao processo de elaboração do novo plano estratégico do banco, num contexto de múltiplos e complexos desafios, nomeadamente: a necessidade de adaptação à inovação e transformação digital, as ameaças decorrentes dos riscos cibernéticos e das tensões geopolíticas, entre outros”, lê-se no documento.

O banco central alargou o horizonte temporal do plano 2021-2024 para abraçar 2025 e deu início à preparação do próximo, aprovando as orientações estratégicas.

A instituição tem outros dossiês em aberto, segundo detalha no relatório. No âmbito da prevenção da lavagem de capitais e combate ao financiamento do terrorismo, o BCV “criou um núcleo dedicado, lançou um questionário de autoavaliação para os bancos e intensificou a cooperação nacional e internacional”.

O relatório destaca ainda a implementação piloto do Sistema de Transferências Imediatas e Inclusivas (STII), em parceria com a AfricaNenda Foundation, quatro bancos comerciais e a Sociedade Interbancária e Sistemas de Pagamento (SISP), “uma iniciativa que tem por base impulsionar a inclusão financeira no país, através da promoção de pagamentos digitais”.

O relatório  divulgado sintetiza vários indicadores relativos ao exercício de 2024. O BCV encerrou o ano com reservas internacionais líquidas equivalentes a 6,5 meses de importações, acima dos 6,2 meses registados no final de 2023.

Durante o ano, diz a Lusa, a autoridade monetária procedeu a três aumentos das taxas de juro de referência – em Maio, Novembro e Dezembro –, acompanhando a política do Banco Central Europeu (BCE), para travar saídas de capitais e garantir a credibilidade do regime cambial de paridade fixa do escudo ao euro.

As reservas cambiais cresceram 7,5%, atingindo 84,7 mil milhões de escudos (768 milhões de euros), com uma rendibilidade de 5,34%, acima dos 3,38% do ano anterior.

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