Apesar da queda nos negócios de 37% em 2020, muito por conta da Covid-19, Angola e China registaram nos primeiros seis meses deste ano uma recuperação nas suas trocas comerciais.
Segundo o embaixador chinês em Angola, Gong Tao, que falava durante uma conferência de imprensa que serviu para abordar o momento actual das relações económicas entre os dois países, de Janeiro a Julho do ano em curso, a balança comercial entre estas Nações registou um crescimento de 23,9%, o que representa um valor global de cerca de 10,8 milhões de dólares.
De acordo com o diplomata, do total do valor das trocas comerciais, a China importou de Angola o equivalente a 9,5 milhões de dólares com um crescimento de cerca de 21,6% e exportou bens avaliados em 1,3 milhões de dólares, o que representa um crescimento de 50%.
“A China continua a manter o estatuto de maior parceiro comercial de Angola. Estamos disponíveis para reforçar, melhorar e aumentar, com a parte angolana, as relações comerciais com Angola”, disse o embaixador chines acreditado em Angola.
Gong Tao recordou que, em 2020, o volume de negócios entre Angola e China teve uma queda acentuada de 37%, como resultado da pandemia da Covid-19, que afectou o mercado petrolífero, concretamente o preço do petróleo, principal produto que Angola vende à China.