O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que acaba de assumir a presidência rotativa da Comunidade de países de Língua Portuguesa (CPLP), cumpriu nesta Quinta-feira, uma visita oficial de 24 horas à República da Guiné Equatorial.
À chega no aeroporto internacional de Malabo, Sissoco, que acaba de assumir a presidência rotativa da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), foi recebido pelo primeiro-ministro equato-guineense encarregado pela Coordenação Económica, Manuel Osa Nsue, e pela comunidade da Guiné-Bissau residente naquele país, com alguma euforia.
Na parte da tarde, o líder guineense foi encontrar-se como o seu homólogo, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, no Palácio do Povo, com quem teve tête-à-tête. No final do dia, o Presidente da Guiné Equatorial ofereceu um baquete a Embaló e à delegação que o acompanhou nesta visita de Estado, onde foi proferido os discursos oficiais. O momento culminou com o assinar do livro de honra por parte de Sissoco.
A estratégia de cooperação entre os dois países inscreve-se no princípio e nos objectivos da cooperação Sul-Sul, através do acordo de cooperação económica, cultural, científica e técnica, assinado em Maio de 2006, na cidade de Bata (Guiné Equatorial), uma relação que se estende também na CPLP, em que ambos os países são Estados-membros.
Em 2016, o ex-primeiro-ministro guineense, Baciro Dja, realizou uma visita à Guiné Equatorial e mais tarde, em 2018, o então Presidente da República, José Mário Vaz, realizou uma visita de Estado, mantendo assim os laços de cooperação e amizade entre os dois países. À data, foram firmados acordos na área das pescas, agricultura, recursos naturais, obras públicas, indústria, juventude cultura e desporto, bem como na defesa e segurança.
No entanto, devido às sucessivas instabilidades políticas, não foram realizadas acções para a concretização dos acordos firmados. Espera-se que a visita de Embaló, que termina nesta Sexta-feira, 25, venha reavivar as agendas de trabalho, dando uma nova dinâmica as relações diplomáticas e comerciais entre as duas nações do bloco lusófono africano.