Um total de 1,7 mil milhões de dólares foram encaixados por Angola com a exportação de diamantes, em 2021, período em que produziu perto de 9 milhões de quilates da ‘pedra preciosa’.
Os números foram avançados pela Empresa Nacional de Diamantes de Angola (ENDIAMA), que perspectiva produzir 10 milhões de quilates no ano em cvurso. Citado pela Lusa, José Ganga Júnior, chairman da diamantífera estatal angolana também prevê, para este ano, uma facturação relativamente superior à de 2021, em que as exportações renderam à empresa cerca de 1,7 mil milhões de dólares.
“E a nossa intenção é que, pelo menos, 20% da nossa produção média anual seja processada em termos de lapidação aqui em Angola”, afirmou o responsável, à margem da abertura de um workshop sobre a Diversificação do Sector Mineiro em Angola.
Na abertura do evento, que decorreu esta semana, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Pedro Azevedo, avançou que os resultados do Plano Nacional de Geologia (PLANAGEO) têm despertado o interesse de importantes empresas multinacionais.
Para o governante, a comercialização de minerais estratégicos no país, “dentro dos parâmetros de desburocratização e lisura”, são condição essencial que atestam a “seriedade e empenho em relação à Iniciativa Transparência no Sector Extractivo”. Recorde-se que Angola tem desenvolvido acções para ser admitida como membro efectivo da Iniciativa Transparência no Sector Extractivo.
O ponto de situação sobre a diversificação da actividade mineira em Angola foi apresentado pelo director nacional dos Recursos Mineiros, André Buta Neto, que, na ocasião, referiu que o país está já a produzir manganês e vai iniciar, em breve, a produção de fosfato.
“Neste momento, a exploração de fosfato começa já a ser algo palpável, uma vez que a empresa está em bom ritmo e prevê já a partir do próximo ano iniciar a sua produção”, assegurou o responsável.