Terminada a primeira festa “Revenge of the 90’s”, André Henriques, um dos cinco sócios do projecto, teve o que hoje descreve como uma epifania. “Isto é um espectáculo para um palco, para um Coliseu, nós vamos ao Rock in Rio com isto”, gritou para Paulo Silva, também ele sócio, no pequeno espaço que lhes servia como camarim na então discoteca Lontra, em Lisboa. Foram apenas necessários oito meses para conseguirem esgotar o Coliseu e passado um ano estavam a reviver os anos 90 no Rock in Rio.
Ninguém fica indiferente ao fenómeno “Revenge of the 90’s”.
Mais do que uma festa, o projecto criado por André, Paulo, Miguel Galão, Hugo Castanheira e Miguel Cruz é uma experiência que transporta as pessoas para uma época da qual, a maioria, tem uma série de memórias e saudades. Começa a ser uma experiência pela pré-expectativa, que “hoje em dia é uma coisa que já não se consegue com nada”, afirma André à FORBES. O local é secreto, alguns nomes de artistas não são anunciados e, ainda que a organização nunca o tenha pedido, o evento apela a um vestuário diferente. Estes são alguns dos factores que levam as pessoas a passar a semana anterior a comentar e planear o evento entre amigos.
Alguns porque têm muitas saudades da adolescência, outros porque têm algumas memórias ou simplesmente porque há referências dos anos 90 que nunca passaram de moda, a verdade é que ninguém fica indiferente ao fenómeno “Revenge of the 90’s”. A festa que começou com cerca de 500 pessoas e que actualmente já fez um espectáculo para 35 mil eu agora o pontapé de saída na sua terceira tour nacional e tornou-se numa marca de um negócio que pode conhecer a fundo na FORBES de Dezembro.