Volume de negócios do grupo angolano Cosal atinge 50 mil milhões kz no 1.° semestre apesar de um ataque cibernético

O volume de negócios do grupo angolano Cosal atingiu 50 mil milhões de kwanzas no primeiro semestre deste ano, impulsionado pelos sectores automóvel e hotelaria, avançou à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA a administradora executiva, Andreia Machado, esperando um crescimento superior ao ano de 2024. Em 2024, ano em que o grupo concretizou um investimento no rebranding…
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À FORBES ÁFRICA LUSÓFONA a administradora executiva, referiu que em 2024, o grupo concretizou um investimento no rebranding do sector automóvel e o lançamento de novos produtos eléctricos e digitais.
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O volume de negócios do grupo angolano Cosal atingiu 50 mil milhões de kwanzas no primeiro semestre deste ano, impulsionado pelos sectores automóvel e hotelaria, avançou à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA a administradora executiva, Andreia Machado, esperando um crescimento superior ao ano de 2024.

Em 2024, ano em que o grupo concretizou um investimento no rebranding do sector automóvel e o lançamento de novos produtos eléctricos e digitais, a responsável sublinhou que o volume de negócios nos sectores automóvel e hotelaria foi de cerca de 69 mil milhões de kwanzas.

Falando à margem da 40.ª Feira Internacional de Angola, realizado recentemente na província de Icolo e Bengo, Andreia Machado afirmou que a meta é a construção de uma oficina de pesado, onde a primeira marca será a Mercedes.

“Vai ser construída na província de Icolo e Bengo e, sem dúvidas, será uma das melhores de África. Este ano viemos com uma proposta bem mais leve, em termos de investimento”, salientou, apontando que o grupo opera igualmente em sectores como máquinas, turismo, financeiro Comércio, construção, imobiliário e seguros.

Andreia Machado revelou que há um ano o grupo foi alvo de um ataque cibernético.

“O grupo ficou completamento zerado a trabalhar em muitas unidades apenas com um computador ligado ao servidos. Não fechamos nenhuma porta. No meio desse caos, viemos com ideia de fazer rebranding. Foi um investimento muito grande, ano passado andava à volta dos 20 milhões de kwanzas”, contou.

A leading flag do grupo, a sociedade Cosal (originária do Huambo), foi refundada em 1982 pela sócia Elizabeth Isidoro, com a abertura da economia do país à iniciativa privada, tendo como objectivo principal a importação e distribuição de viaturas da marca Hyundai, em Angola.

Progressivamente, o grupo Cosal, com  capital 100% angolano expandiu a sua actividade, através de empresas por si dinamizadas, a outras marcas no sector automóvel/máquinas pesadas, designadamente Mitsubishi, Isuzu, Mercedes, Suzuki, Subaru, Fuso, Hyundai Heavy Industries e Yamaha, bem como à importação e distribuição de lubrificantes Castrol, expandindo a sua rede de vendas e assistência técnica pelo país (Lobito/Benguela, Huambo, Namibe, Huambo, Malange e Kuito), congregando actualmente cerca de 1.500 colaboradores directos.

 

 

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