O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, anunciou nesta Quarta-feira a integração de três figuras da sociedade civil de “reconhecido mérito” nas comissões e grupos de trabalho que vão debater o acordo político visando reformas estatais.
“No próprio documento [o acordo político], aparece a necessidade de ter três figuras da sociedade civil que achamos que vão ter de ser desenhados termos de referências para a inclusão destas figuras de reconhecido mérito para sociedade e que vão integrar o grupo que vai já começar a trabalhar neste processo”, declarou à imprensa o Presidente moçambicano.
O Presidente de Moçambique voltou a reunir-se com os nove partidos signatários do acordo político de 05 de março que visa debater reformas estatais.
Após assinar o acordo, o Presidente de Moçambique anunciou a criação e formalização de uma comissão técnica e criação de grupos de trabalho que vão integrar várias classes profissionais e sociais, sendo que a última fase compreenderá, disse, a discussão pública das matérias e dos documentos.
O chefe de Estado disse que vai ser desenhado um plano de acção para a implementação do acordo político.
“Vai haver também o desenho de termos de referência para integração de três figuras da sociedade civil de reconhecido mérito a nível da sociedade, repetiu Chapo, que fez um balanço positivo, anotando a satisfação da população face ao acordo que “não discute interesses pessoais e de grupos”, disse Daniel Chapo, citado pela Lusa.
O entendimento político foi assinado pelo Presidente de Moçambique com os partidos com assento parlamentar, nomeadamente a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), o Povo Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM).
Assinaram ainda os extraparlamentares Nova Democracia (ND), Partido de Reconciliação Nacional (Parena), Partido Renovação Social (Pareso), Partido Humanitário de Moçambique (Pahumo) e a Revolução Democrática (RD).