Produtora angolana Kamy Lara escolhida para programa Open Doors do festival de Locarno na Suíça

A produtora angolana Kamy Lara foi uma das seis escolhidas para o programa profissional Open Doors da próxima edição do festival internacional de cinema de Locarno, que acontece em entre 06 e 16 de Agosto na Suíça, anunciou a organização. De acordo com a biografia patente no ‘site’ da produtora Uika Filmes, que fundou em…
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Kamy Lara tem mais de 15 anos de experiência no sector e já trabalhou em várias funções desde direcção de fotografia a edição.
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A produtora angolana Kamy Lara foi uma das seis escolhidas para o programa profissional Open Doors da próxima edição do festival internacional de cinema de Locarno, que acontece em entre 06 e 16 de Agosto na Suíça, anunciou a organização.

De acordo com a biografia patente no ‘site’ da produtora Uika Filmes, que fundou em 2023, a também realizadora Kamy Lara tem mais de 15 anos de experiência no sector e já trabalhou em várias funções desde direcção de fotografia a edição.

O mesmo texto destaca, entre as suas obras, o documentário “Para Lá dos Meus Passos”, de 2019, “exibido em mais de 20 festivais internacionais e vencedor do prémio de Melhor Documentário no San Francisco Dance Film Festival (EUA) e no Doc Luanda (Angola)”.

“O seu trabalhou é reconhecido por transcender o entretenimento, oferecendo perspetivas críticas de assuntos políticos e sociais e alimentando diálogos essenciais sobre a realidade angolana”, acrescenta o mesmo texto.

Segundo o ‘site’ da produtora, diz a Lusa, tem em curso projectos como a curta-metragem “Karl Marx, Luanda”, de Kiluanji Kia Henda, cujas filmagens terminaram em Fevereiro do ano passado, a longa-metragem “Hold Time For Me”, de Fradique (em coprodução com Espanha e Alemanha), ou o filme da própria Kamy Lara “Fuckin’Globo”, premiado na edição deste ano do Doc Luanda.

Definido como uma oficina de treino focada no desenvolvimento de carreira para produtores criativos, “a angolana Kamy Lara vai ter a seu lado Yannick Mizero Kabano, do Ruanda, Kudi Maradzika, do Zimbabué, Moustapha Sawadogo, do Burkina Faso, Leul Shoaferaw, da Etiópia, e June Wairegi, do Quénia”, lê-se no documento.

A organização do festival de cinema, segundo o comunicado, lembrou que o programa Open Doors vai dedicar um ciclo de quatro anos a talentos do continente africano, “oferecendo uma plataforma para vozes emergentes através das categorias de projectos, produtores e realizadores”.

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