Sony Music França adquire editoras África Nostra e Lusafrica

As empresas discográficas Sony Music France e a Sony Music Publishing France adquiriram a África Nostra e Lusafrica, marcos da edição musical de artistas lusófonos e africanos, segundo anúncio. “Estamos muito felizes em integrar a Lusafrica à nossa família Sony Music” e “temos o compromisso de preservar e desenvolver o legado construído pela Lusafrica, criando…
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“A Lusafrica e a Africa Nostra ocupam uma posição central na transmissão da música lusófona e africana no mundo”, segundo comunicado.
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As empresas discográficas Sony Music France e a Sony Music Publishing France adquiriram a África Nostra e Lusafrica, marcos da edição musical de artistas lusófonos e africanos, segundo anúncio.

“Estamos muito felizes em integrar a Lusafrica à nossa família Sony Music” e “temos o compromisso de preservar e desenvolver o legado construído pela Lusafrica, criando pontes entre mercados e gerações, em benefício dos artistas e dos fãs”, conta a presidente da Sony Music France, Marie-Anne Robert, citada no comunicado.

De a acordo com a presidente da Sony Music France, a ‘expertise’ no desenvolvimento de audiências internacionais permitirá que ouvintes do mundo inteiro descubram ou redescubram este tesouro essencial da ‘world music’.

“Continuaremos a honrar a visão de José Da Silva e a apoiar os artistas para que alcancem novos patamares”, garante. No entanto, o empresário José da Silva justifica a transação com a Sony lembrando a relação entre as duas partes.

“Essa escolha não foi fácil, mas tornou-se evidente. Com o tempo, percebi que já não tinha a energia necessária para acompanhar a Lusafrica e a Africa Nostra como gostaria. No entanto, estou convencido de que é a melhor decisão, o grupo Sony tem os recursos e o ‘know-how’ para continuar esta aventura e, acima de tudo, conhece nosso catálogo e nossa identidade musical graças a mais de 20 anos de colaboração”, realça José da Silva.

O empresário realça aindac, no mesmo comunicado, o papel da Lusafrica “na difusão das músicas africanas, latinas e lusófonas pelo mundo, especialmente com a trajectória incrível de Cesária Évora”.

“Hoje, esta passagem de bastão marca o fim de um ciclo, mas também a continuidade de um legado musical que me é muito caro”, atesta José da Silva.

“A Lusafrica e a Africa Nostra ocupam uma posição central na transmissão da música lusófona e africana no mundo”, realça o comunicado, citado pela Lusa.

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