O crédito bruto ao sector não financeiro, em Agosto deste ano, em Angola cifrou-se em 8,3 biliões de kwanzas, tendo registado um aumento de cerca de 971,0 mil milhões de kwanzas (13,3 %), face ao período homólogo, sendo que, 86,4% representava o endividamento do sector privado (empresas privadas e particulares) e 13,6% o endividamento do sector público (administração pública e empresas públicas).
Segundo dados do Banco Nacional de Angola, stock de crédito à economia, em moeda nacional, atingiu 6,6 biliões de kwanzas, registando um aumento de 1,5 biliões de kwanzas (29,2%) face ao período homólogo e 632,3 mil milhões de kwanzas (10,5%) face ao mês de Dezembro de 2024.
O endividamento do sector público não financeiro totalizou 1,1 bilião de kwanzas, dos quais 74,9% referentes à administração pública e 25,1% às empresas públicas. Comparativamente ao período homólogo, registou-se um crescimento de 242,9 mil milhões de Kwanzas.
Por sua vez, o endividamento do sector privado (empresas privadas e particulares) registou um aumento de 728,2 mil milhões de kwanzas (11,4%), ao passar de 6,4 biliões de kwanzas em Agosto de 2024 para 7,1 biliões de kwanzas em Agosto de 2025, sendo que o endividamento das empresas privadas não financeiras foi correspondente a 5,5 biliões, com um aumento de 497,3 mil milhões de kwanzas (9,9%) e o endividamento dos particulares correspondeu a 1,6 biliões de kwanzas, com um aumento de 230,8 mil milhões de kwanzas (16,7%).
Em Agosto de 2025, o crédito bruto direccionado ao Sector Real da Economia totalizou 1,6 biliões de kwanzas, um aumento de 275,4 mil milhões de kwanzas (20,4%) em relação ao período correspondente do ano anterior, impulsionado principalmente pelo incremento de recursos disponibilizados ao subsector de “Indústria Extractiva”, que registou um aumento no valor de 153,8 mil milhões de kwanzas (33,9%).
Entretanto, o crédito total concedido ao abrigo do Aviso n.º 10/2024 do BNA para o fomento do Sector Real da Economia atingiu 1,3 biliões de kwanzas, representando 80,5% do total de crédito concedido a este sector e 16,7% da carteira de crédito bruto do sistema bancário.
Em comparação com o período homólogo, verificou-se um aumento de 230,6 mil milhões de kwanzas (21,4%), impulsionado principalmente pelo financiamento de projectos no subsector da Indústria Extractiva, que registou um acréscimo de 170,3 mil milhões de kwanzas (89,6%).
