Grupo Castel “troca” Coca-Cola pela Pepsi-Cola em Angola

O grupo francês Castel deu início neste mês de Julho à produção e engarrafamento, em Angola, do refrigerante Pepsi-Cola, marcando assim o regresso da multinacional norte-americana ao país. Num anúncio publicado, recentemente, no Jornal de Angola e retomado pela Lusa, o grupo informou que, desde 01 de Julho, deixou de engarrafar os produtos da Coca-Cola…
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Dias depois de a Coca-Cola Company ter comunicado o fim da parceria com a Castel, grupo francês anuncia “casamento” com a PepsiCo para e início da produção do refrigerante Pepsi-Cola no país.
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O grupo francês Castel deu início neste mês de Julho à produção e engarrafamento, em Angola, do refrigerante Pepsi-Cola, marcando assim o regresso da multinacional norte-americana ao país.

Num anúncio publicado, recentemente, no Jornal de Angola e retomado pela Lusa, o grupo informou que, desde 01 de Julho, deixou de engarrafar os produtos da Coca-Cola Company, tarefa agora sob responsabilidade da Refriango, e que passou agora a produzir e vender as marcas da PepsiCo (Pepsi-Cola, 7UP e Mirinda).

No sábado passado, o grupo angolano Refriango, ligado ao empresário português Luís Vicente, formalizou a parceria comercial com a Coca-Cola Company, num investimento de 28 milhões de euros que se espera que venha a criar 300 postos de trabalho.

No comunicado pode ler-se que a parceria entre a PepsiCo e a Castel Angola enquadra-se na estratégia de expansão e aceleração do crescimento de negócio da multinacional dos Estados Unidos da América.

Entretanto, como já noticiado pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, o vice-presidente da Coca-Cola para a África Ocidental, Ilhas e África Central, Rodrigue Bila, justificou o fim da parceria com o grupo francês devido a “falta de inovação e alinhamento, a curto e longo prazo, em todos os níveis de exigências”, optando a também multinacional americana a dar início a um “novo casamento” com a Refriango.

A empresa Castel Angola opera no país desde 1994 e é líder do sector de bebidas, com dez fábricas, em todo o território nacional, empregando mais de 7.000 trabalhadores.

Pedro Mbinza

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