O músico Matias Damásio é o embaixador do Projecto de Electrificação Rural de 60 comunas, em Angola, nas províncias de Malanje, Bié, Moxico, Lunda-Norte e Lunda-Sul, orçado em 1,2 mil milhões de euros, cujo lançamento da primeira pedra aconteceu nos dias 15 e 16 de Novembro, em Malanje, Cafunfo e Luau.
“É muito importante, para mim, ser uma voz activa no desenvolvimento do meu país. Poder estar junto das populações a mostrar-lhes a importância e impacto destes projectos nas suas vidas, com parceiros como o governo angolano e o grupo MCA, são factores de enorme orgulho”, afirmou Matias Damásio, citado no documento.
Segundo um comunicado enviado à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, a parceria visa sensibilizar as populações locais para a importância dos projectos com impacto directo no desenvolvimento económico, social e ambiental de diversas regiões.
No lançamento do referido programa, o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, considerou o projecto de “extrema importância” para o nosso país. “Temos feito um grande investimento para levar a energia eléctrica até à casa dos angolanos, mas estamos cientes que há um trabalho a fazer no que diz respeito à capacitação e sensibilização relativamente aos parques solares”, reconheceu.
O governante disse acreditar que com os projectos de responsabilidade social do Grupo MCA e o Matias Damásio serão capazes de desenvolver “um trabalho meritório com impacto muito positivo junto das populações”.
Por sua vez, Elisabete Alves, presidente do conselho de administração da MCA em Angola, a empresa que dirige tem desenvolvido as suas actividades assente em valores como sustentabilidade, agilidade, humanismo, confiança e pioneirismo.
“Promovemos a vida das pessoas hoje, contribuindo para um mundo melhor para as gerações futuras. É isso que nos move nos projectos em que nos envolvemos. É sob esta premissa que desenvolvemos esta parceria com o cantor Matias Damásio e o governo angolano. Acreditamos que podemos ter um papel na promoção e desenvolvimento de comunidades prósperas, a cuidar do nosso planeta, com soluções e projectos inclusivos e sustentáveis que já iniciámos em Angola, mas que continuaremos a implementar durante a construção dos parques solares”, sublinhou.
*Napiri Lufánia