O português Luís Boa Morte deixou de ser seleccionador de futebol da Guiné-Bissau, anunciou nesta Segunda-feira, 09, o presidente da Federação do país africano, Carlos Alberto Teixeira, frisando que a decisão foi tomada “de mútuo acordo”.
O presidente da Federação guineense esclareceu que a decisão da rescisão com o técnico português, 47 anos, foi tomada “em consonância” com o Governo, entidade que paga os honorários do selecionador nacional do país.
“Tal como sentamos e falamos aquando da contratação, também agora na rescisão do contrato sentamos e falamos com o Luís”, disse Carlos Teixeira que agradeceu a contribuição do técnico português à frente da selecção guineense ao longo de 14 meses.
Carlos Teixeira frisou igualmente que Boa Morte deixa a selecção guineense, juntamente com “todos os seus adjuntos”, “não por falta de empenho, mas por falta de sorte”.
O contrato do treinador português, de três anos, diz a Lusa, tinha como objectivos continuar a apurar a Guiné-Bissau para a fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN), levar o país, pela primeira vez, ao Mundial e formar treinadores locais. Os dois primeiros objectivos, CAN e Mundial, não foram atingidos por Luís Boa Morte.