PR cabo-verdiano defende criação de alianças para transferências de tecnologia

O Presidente de Cabo-Verde, José Maria Neves, defendeu nesta Segunda-feira, 09, a criação de alianças para transferências de tecnologia que reforcem a capacidade de países mais vulneráveis na preservação e desenvolvimento sustentável dos oceanos. "Queremos também estabelecer alianças para a transferência de tecnologia, para reforçar as capacidades adaptadas a cada contexto. Estamos convencidos de que…
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"Queremos também estabelecer alianças para a transferência de tecnologia, para reforçar as capacidades adaptadas a cada contexto”, afirmou Presidente de Cabo-Verde, José Maria Neves.
Economia

O Presidente de Cabo-Verde, José Maria Neves, defendeu nesta Segunda-feira, 09, a criação de alianças para transferências de tecnologia que reforcem a capacidade de países mais vulneráveis na preservação e desenvolvimento sustentável dos oceanos.

“Queremos também estabelecer alianças para a transferência de tecnologia, para reforçar as capacidades adaptadas a cada contexto. Estamos convencidos de que não haverá desenvolvimento sustentável sem oceanos saudáveis”, afirmou José Maria Neves.

Segundo o chefe de Estado, Cabo Verde está a consolidar a sua agenda azul com investimentos em conservação marinha, turismo ecológico, pesca sustentável, educação oceânica e soluções baseadas na natureza, com foco na resiliência costeira.

“Estamos a reforçar o nosso quadro institucional, a ampliar as zonas marítimas protegidas e a integrar a acção climática na gestão dos recursos”, referiu.

José Maria Neves apontou a necessidade de mobilizar financiamento climático acessível e adaptado à realidade dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS).

O Presidente, diz a Lusa, insistiu na importância de garantir meios financeiros, transferência de tecnologia e reforço de capacidades, para que todos os países possam participar de forma plena e eficaz na protecção dos oceanos.

“É crucial reconhecer o valor dos oceanos. A sua preservação é essencial para a segurança alimentar, a saúde do planeta e a estabilidade económica global”, defendeu.

Para os SIDS, disse o Presidente o “desenho dos oceanos” deve ser uma plataforma de convergência para reequilibrar a relação com o mar, baseada na ciência, na equidade e numa cooperação genuína.

 

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