Num mundo altamente interligado, a fluência em inglês deixou de ser uma vantagem opcional para se tornar uma competência essencial — especialmente para a comunidade lusófona em solo africano e na diáspora, que navega diariamente entre culturas, mercados e oportunidades internacionais. No entanto, há obstáculos silenciosos que continuam a travar o progresso de milhares de profissionais: o medo e a vergonha de errar.
Esse receio manifesta-se de várias formas — insegurança e bloqueios — mas tem sempre a mesma raíz. Não é a gramática. Não é a falta de vocabulário. É o medo de falhar em público. É o medo de reconhecer que a língua inglesa está “enferrujada”. E é precisamente aqui que reside o primeiro grande equívoco sobre aprender uma nova língua ou melhorar para quem já tem algumas bases.
Aprender inglês exige coragem e consistência, não perfeição
Nenhuma criança aprende a falar sem tropeçar nas palavras. Nenhum profissional domina uma competência sem passar pelas tentativas imperfeitas que antecedem a fluência. O erro não é um sinal de incapacidade; é a prova de que estamos em movimento. Aliás, na maior parte das vezes, os falantes nativos de inglês contentam-se com entender a mensagem, mesmo que esta não venha da forma mais correcta ou com a melhor pronúncia.
Aos estudantes que acompanho há anos, repito uma verdade simples: “Se não estás a errar, é porque não estás a praticar o suficiente.” O erro é um professor invisível — firme, mas generoso. É ele que revela padrões, aponta fragilidades, estimula estratégias e, no final, fortifica a confiança.
Mas este processo só acontece quando existe um ambiente seguro o suficiente para errar sem medo. E essa é uma das maiores lacunas no ensino tradicional.
Foi precisamente para colmatar essa lacuna que surgiu a English for Success — um projecto criado para devolver humanidade, leveza e propósito ao processo de aprendizagem da língua inglesa. Não ensinamos apenas inglês; ensinamos pessoas a confiarem em si mesmas enquanto aprendem inglês.
Ao longo dos últimos anos, temos observado uma necessidade crescente entre falantes lusófonos, especialmente PALOPs, que vivem entre dois mundos: o seu país de origem e novas realidades culturais como Portugal, Reino Unido ou Estados Unidos.
A língua inglesa torna-se, portanto, mais do que um código de comunicação — torna-se uma ponte emocional, profissional e familiar.
Por isso, assumimos um compromisso claro: servir a comunidade lusófona, dentro e fora do continente africano, com um método que respeita o ritmo, a história e a identidade de cada pessoa.
Errar, praticar, avançar: o poder de um programa estruturado para descomplicar a língua inglesa e o acesso à mesma. Muitos estudantes ficam presos num ciclo de expectativas impossíveis: “quando souber mais, começo a falar”. Mas a fluência nunca nasce da espera — nasce da prática intencional.
No nosso programa de 6 meses, trabalhamos o inglês como uma ferramenta viva: Trazemos diálogos reais, cenários do cotidiano, desafios leves, prática guiada, suporte emocional, comunidade unida e feedback constante. É aqui que o erro deixa de ser um inimigo e se torna um aliado estratégico.
É ao longo desta jornada que os nossos alunos começam a ver, sentir e celebrar o seu próprio progresso. E é também aqui que finalizamos o ciclo: de língua estrangeira… a aliada.
Uma nova postura para um novo futuro
O inglês não deve ser um filtro que separa quem “pode” de quem “não pode”. Deve ser um instrumento, uma ferramenta de transformação que amplia possibilidades, reforça a autonomia e aproxima comunidades.
Superar o medo de falar inglês é mais do que um objectivo académico; é um acto de coragem pessoal. É escolher o crescimento em vez da vergonha. É dar voz a oportunidades que antes pareciam distantes. É poder pedir um cafézinho quando está de viagem em qualquer aeroporto do mundo. É conseguir entender o médico ou os professores dos seus filhos com clareza. E é precisamente esse o lugar onde a English for Success quer estar: ao lado de cada lusófono que decide dar o primeiro passo.
O futuro não pertence a quem nunca erra. O futuro pertence a quem não tem medo de tentar.





