“Angola tem um modelo económico com ineficiências”, diz economista

Angola tem um “modelo económico com muitas ineficiências”, que exclui a família de baixo rendimento, segundo o economista, Josué Chilundulo. “A única forma estratégica que nós temos de acelerar modelos de inclusão produtiva é por via da geração de grupos solidários de produção. Se nós olharmos, por exemplo, para a experiência do programa Kwenda, facilmente…
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“A única forma estratégica que temos de acelerar modelos de inclusão produtiva é por via da geração de grupos solidários de produção”, defende economista, Josué Chilundulo.
Economia

Angola tem um “modelo económico com muitas ineficiências”, que exclui a família de baixo rendimento, segundo o economista, Josué Chilundulo.

“A única forma estratégica que nós temos de acelerar modelos de inclusão produtiva é por via da geração de grupos solidários de produção. Se nós olharmos, por exemplo, para a experiência do programa Kwenda, facilmente vamos conseguir perceber que há lições positivas à volta do combate à pobreza e do controlo do combate à seca”, argumentou o especialista à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.

O responsável, que falava durante a 2ª edição da 1ª edição do Fórum sobre Economia Solidária, realizado pela Ato Internacional Consulting, Quinta-feira, em Luanda, defende que a implementação de um modelo de reconhecimento das cooperativas como plataforma funcional e sustentável pode garantir o desenvolvimento de sectores que andam estagnados na actividade económica de Angola.

“A pressão que nós temos sobre o mercado da oferta resulta da insuficiência. Temos poucos produtores porque observamos poucas oportunidades em sectores de actividade económica com custo de entrada multa alto”, disse.

De acordo com o economista, “se o país continuar a ter taxas de má nutrição alta, as expectativas do consumidores cada vez mais baixas, significa que a economia não está ao serviço das pessoas”.

A única forma de reverter este quadro, apontou, é por via da dinamização de programas de pequenos negócios que dão resposta às necessidades das famílias angolanas.

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