O Governo angolano lançou ontem, 18 de Abril, a segunda fase da Campanha Nacional de Identificação do Património Classificado, no dia em que o Palácio do Governo, na Cidade Alta, em Luanda, foi elevado a Património Histórico-Cultural Nacional.
A placa do Palácio do Governo, actualmente mais conhecido como Palácio Presidencial, construído entre os séculos XVII e XIX, em Luanda, foi descerrada pelo Presidente angolano, João Lourenço, num acto que marcou as celebrações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.
“Estamos pois perante a um edifício de estilo neoclássico, como resultado das várias modificações que, ao longo dos tempos, lhe foram introduzidas de modo a proporcionar-lhe a finalidade que ainda detém”, afirmou Filipe Zau, ministro angolano da Cultura, Turismo e Ambiente.
O governante destacou, no seu discurso alusivo à data, que durante a vigência da administração colonial portuguesa o palácio também serviu de residência para sucessivos governadores-gerais de Angola.
Filipe Zau salientou também que quer “recuperar e relançar” o património em lugares como Massangano, Dondo, Cambambe, Pungo Andongo, Luanda, Benguela, Ambriz, Catumbela, Namibe e “tantos outros lugares do país, associado ao fomento da actividade turística e artística, que são preocupações do executivo”.
“Património e Clima” foi o lema escolhido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) para as celebrações este ano do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.
