Cabo Verde anuncia novo programa de cooperação com Banco Mundial

O Governo cabo-verdiano anunciou nesta Quinta-feira um novo programa de cooperação com o Banco Mundial para os próximos dez anos, destinado a apoiar o crescimento económico, a criação de emprego e o reforço da resiliência do arquipélago. Trata-se de um "importante avanço para Cabo Verde que reforça a parceria" já sólida, focada na execução de "projectos e investimentos…
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Trata-se de um "importante avanço para Cabo Verde que reforça a parceria" já sólida, focada na execução de "projectos e investimentos que aumentem a capacidade de geração de riqueza, promovam um crescimento económico inclusivo, diz o Governo.
Economia

O Governo cabo-verdiano anunciou nesta Quinta-feira um novo programa de cooperação com o Banco Mundial para os próximos dez anos, destinado a apoiar o crescimento económico, a criação de emprego e o reforço da resiliência do arquipélago.

Trata-se de um “importante avanço para Cabo Verde que reforça a parceria” já sólida, focada na execução de “projectos e investimentos que aumentem a capacidade de geração de riqueza, promovam um crescimento económico inclusivo e criem empregos de qualidade, sobretudo para os jovens”, afirmou o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, na sua página do Facebook, após um encontro com o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, em Washington.

Este novo programa inclui também medidas para aumentar a resiliência do país, reduzir vulnerabilidades a choques externos e melhorar as condições de vida da população.

Ulisses Correia e Silva agradeceu ainda o apoio do Banco Mundial nas comemorações dos 50 anos da independência, considerando este gesto uma “forte demonstração de confiança”.

O primeiro-ministro terminou nesta Quinta-feira uma missão de dois dias a Washington, inserida nas celebrações internacionais dos 50.º anos da independência cabo-verdiana.

Esta visita simbólica visa celebrar o progresso desde 1975 e reforçar as parcerias com instituições internacionais e agentes do desenvolvimento.

Um dos objectivos principais, diz a Lusa, foi aprofundar a colaboração com o grupo Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), “duas instituições cruciais para o desenvolvimento do país”.

No encontro com a directora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, o primeiro-ministro destacou a boa parceria existente, realçando a estabilidade macroeconómica e a capacidade do país para resistir a crises globais, como a pandemia e a crise energética causada pela guerra na Ucrânia.

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