Moçambique pretende reforçar controlo da situação migratória de estrangeiros no país

O director-geral do Serviço Nacional de Migração (Senami) moçambicano, Zainadine Danane, reconheceu esta Segunda-feira, 21, em Maputo, o reforço do controlo da situação migratória dos cidadãos estrangeiros no país como um dos desafios principais da corporação, a comemorar 50 anos. “Os desafios são imensuráveis. Primeiro é garantirmos uma livre circulação plena de pessoas e bens…
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“Os desafios são imensuráveis. Primeiro é garantirmos uma livre circulação plena de pessoas e bens ao nível das nossas fronteiras”, assumiu Zainadine Danane, à margem da cerimónia que assinalou, em Maputo, os 50 anos do Senami.
Economia

O director-geral do Serviço Nacional de Migração (Senami) moçambicano, Zainadine Danane, reconheceu esta Segunda-feira, 21, em Maputo, o reforço do controlo da situação migratória dos cidadãos estrangeiros no país como um dos desafios principais da corporação, a comemorar 50 anos.

“Os desafios são imensuráveis. Primeiro é garantirmos uma livre circulação plena de pessoas e bens ao nível das nossas fronteiras. Então, numa situação atípica em que nós vivenciamos, garantirmos a entrada, permanência e saída de cidadãos do território nacional”, assumiu Zainadine Danane, à margem da cerimónia que assinalou, os 50 anos do Senami.

O controlo da situação migratória dos cidadãos estrangeiros é uma prioridade, defendeu o director-geral do Senami.

“Este é um dos grandes desafios que o sector enfrenta actualmente, de forma que nós tenhamos, em tempo real, a capacidade de saber quantos cidadãos estão no país, onde é que estão, o que é que estão a fazer, o que é que vieram fazer, se cumprem com aquilo que vieram fazer. De acordo com as normas de entrada estabelecidas para o efeito”, ressaltou.

Danane, diz a Lusa, alertou que “há cidadãos que entram no país, depois permanecem pelo período não autorizado e pronto. Eu acho que este é um dos grandes desafios: Uma fiscalização, um controlo permanente dos cidadãos, mas, atenção, um controlo obedecendo ao cariz humano, sem comprometer a actividade económica”.

 

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