Perve Galeria vai assinala 50 anos das independências dos PALOP na ARCOlisboa

A Perve Galeria vai assinalar os 50 anos das independências dos Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) na Feira Internacional de Arte Contemporânea ARCOlisboa com a divulgação da obra da artista canadiana Renée Gagnon, disse o galerista, Carlos Cabral Nunes. “Vamos ter obras da artista canadiana Renée Gagnon, com um trabalho notável em Angola, sobre…
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Durante a montagem do expositor na feira que inaugura oficialmente Quinta-feira, com 83 galerias, Carlos Cabral Nunes disse que a entrada é gratuita e alargada “para atrair o público jovem”.
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A Perve Galeria vai assinalar os 50 anos das independências dos Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) na Feira Internacional de Arte Contemporânea ARCOlisboa com a divulgação da obra da artista canadiana Renée Gagnon, disse o galerista, Carlos Cabral Nunes.

“Vamos ter obras da artista canadiana Renée Gagnon, com um trabalho notável em Angola, sobre os musseques nos anos 1970, autorizado pelo próprio presidente Agostinho Neto”, indicou o galerista.

Durante a montagem do expositor na feira que inaugura oficialmente Quinta-feira, com 83 galerias, Carlos Cabral Nunes disse que a entrada é gratuita e alargada “para atrair o público jovem”, e tem reservado dois dias livres para visitantes até aos 25 anos.

A palavra musseque deriva da língua local kimbundu, e designa os terrenos arenosos à volta da cidade de Luanda, onde se situavam os bairros suburbanizados desde o século XVIII.

Renée Gagnon documentou em fotografia a vida nos musseques, revelando a riqueza cultural e artística dessas estruturas, com detalhes minuciosos das ruas, becos, janelas e portas.

Além da divulgação da obra da artista canadiana, a Perve Galeria estará este ano na ARCOlisboa com o propósito de “dar a conhecer o artista João Artur da Silva, um dos pioneiros do movimento dos surrealistas em Portugal, da década de 1940, “praticamente desconhecido no país”.

“Este artista tem um trajecto destacado em Inglaterra e no Canadá, e é provavelmente o único artista deste movimento nascido nos anos 1920 que continua activo. Aos 97 anos, continua a pintar”, realçou Cabral Nunes.

O galerista recorda positivamente as anteriores presenças na ARCOlisboa, e tem boas expectativas para a oitava edição: “Este ano fizemos um maior investimento, temos um expositor de grande dimensão. É um risco maior, mas assinalar os 50 anos das independências dos Países de Língua Oficial Portuguesa também é muito importante”.

Até domingo, diz a Lusa, a oitava edição, que voltará a decorrer no edifício da Cordoaria Nacional, juntará galerias de 17 países, com 30 portuguesas e 53 estrangeiras, dando especial relevo às presenças de Espanha, Alemanha, Itália e Brasil.

 

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