Empresários moçambicanos e estrangeiros discutem a partir desta Quarta-feira, em Maputo, projectos de 1.500 milhões de dólares na Conferência Anual do Sector Privado (CASP), considerado o maior evento de diálogo público-privado e de negócios em Moçambique.
A conferência, que conta com a presença do Presidente da República, Daniel Chapo, vai decorrer até Sexta-feira, no Centro de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo, capital moçambicana, e é mais uma vez organizada em conjunto pela Confederação das Associações Económicas (CTA) de Moçambique e pelo Governo.
“A XX edição da Conferência Anual do Sector Privado simboliza 20 anos de diálogo público-privado institucionalizado em Moçambique. Este marco representa uma oportunidade única para capitalizar os progressos alcançados, consolidar compromissos e definir novas metas reformistas, no quadro de uma responsabilidade partilhada entre o Governo e o setor empresarial”, lê-se na página da CASP.
Para o evento, a decorrer sob o lema “Reformar para Competir: Caminhos para Relançamento Económico”, são esperados mais de 2.000 participantes, 40 oradores e 80 expositores, estes últimos a participar na Mozambique Home Expo, uma exposição à margem da CASP e que visa estimular o acesso à habitação a preços acessíveis.
Durante a conferência, segundo a CTA, está prevista a discussão de projectos avaliados em 1.500 milhões de dólares, com a presença confirmada de delegações de pelo menos seis países.
Para esta edição estão agendadas também sessões bilaterais entre Moçambique e a União Europeia, Emirados Árabes Unidos, a Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA, na sigla inglesa) e Brasil, além de mais de 10 encontros de alto nível já confirmados, segundo a CTA.
Está também previsto o “Market Place”, um espaço que visa a “facilitação de encontros para identificação de soluções e oportunidades de negócios no mercado nacional e estrangeiro para os intervenientes da cadeia de valor de produção, importação, distribuição e fornecimento de matéria-prima para a indústria”.
O programa, diz a Lusa, prevê ainda “salas de negócio”, a funcionarem como fórum de promoção de investimento através da intermediação de reuniões, em que empresários e proponentes de projectos vão interagir com instituições financeiras.





